Fratura do fêmur proximal

As fraturas no fêmur proximal acontecem principalmente após os 65 anos de idade e são mais comuns em mulheres, cerca de 3 vezes mais.
São fraturas graves que podem levar a perda da independência locomotora e até ao óbito.
É nessa faixa etária que há significativa diminuição na produção de hormônios,e diminuição da atividade física, ocasionado redução na formação óssea(osteoporose); com ossos mais fracos e maior propensão a quedas, aumentando o risco destas fraturas.

A fratura no fêmur em pacientes jovens acontece por outros motivos: doenças que enfraquecem os ossos, tumores ou traumas de alto impacto, como acidentes de trânsito.

As duas principais fraturas são a transtrocanteriana e a fratura do colo femoral e o  tratamento é cirúrgico, salvo nos casos com contra indicação absuluta por patologias clínicas que não possibilitem a cirurgia.
As fraturas transtrocanterianas usualemente ocorrem em paciente com grau maior de osteoporose e em pacientes mais idosos comparadas as fraturas do colo.O tratamento é realizado com a fixação óssea realizada por haste intra medular ou placa tipo DHS (dynimic hip screw).
A fratura do colo femoral também é de tratamento cirúrgico,nos casos estáveis  com a realização de osteossíntese(colocação de parafusos ou DHS) ou nos casos com instabilidade ou artrose severa a artroplastia do quadril(colocação de protese)

Muito importante nestas fraturas é a recuperação pós operatória, com fisioterapia exercícios e suplementação para que os pacientes possam recuperar a sua forma física, equilíbrio e confiança, para poderem seguir suas vidas com autonomia e função normal. e também evitar a fratura contra-lateral que pode ocorrer em até 50% dos cados no período de 1 nos após a primeira fratura.
Assim como a atenção ao tratamento da osteoporose.

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